segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pratique o desapego!




Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porquesimplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.


(Fernando Pessoa)
 MOMENTO DE PURA DOR E SOFRIMENTO.
 Unimos nossos caminhos, tentamos caminhar juntos, mergulhamos na escuridão e nos perdemos dentro de nós mesmos. Eu encontrei um vazio insuportável quando vi que caminhava sozinha a muito tempo e não percebia. Adeus!

Bom, esse post é pra mostrar como o mundo dá voltas supreendentes, mas mesmo dolorosas, eu particularmente me sinto abençoada, por que pude descobrir quem ele era antes de dar um passo tão importante como o post anterior.
 
Sabem, as vezes pensamos que a cada decepção, que o nosso corpo esfria e segura o tranco, ele também se torna mais forte para enfrentar as próximas batalhas, acontece que eu me iludi que estava forte o suficiente e que seguraria o tranco tranquilamente. Mas não, dessa vez eu me parti em um milhão de pedaços, dói simplesmente tudo, dói fingir que não estou tão mal assim, dói não conseguir dormir, dói não sentir fome, dói não querer trabalhar, dói não saber o que fazer...

Inevitalmente, nos momentos mais tolos eu me pego chorando e triste, sorrisos são falsos ou sarcásticos...meu olhos guardam rancor e mágoas. A ferida aberta no meu peito sangra tanto que me falta o ar.

Sim, eu passo por isso tudo por que descobri as mentiras dele, as traições, a falta de afeto, de respeito,... E ainda ter que engolir a justificativa de que foi tudo por medo de me perder. Golpe baixo, sem honra, sem caráter, sem valores.

Dói infinitamente mais não ouvir uma justificativa convincente, só palavras mais desprezíveis e cortantes como navalha.

E tudo ruiu-se, caiu por terra, todos projetos, vida juntos, toda energia que eu havia investido para ser feliz ao lado de um homem que se mostrava digno, especial, diferente.

Eu estou cansada... de absolutamente tudo. Hoje estava com a cabeça longe quando tentei sair de casa e quase provoquei um acidente de carro muito grave. Então voltei. Por que, quanto mais tento afastar meus pensamentos de tudo mais eu sou sugada pela tristeza.

Perdi, me perdi e que dessa vez seja pra sempre.

Queria mostrar o quão arrependida eu estou, por ter acreditado que daria certo quando tudo e todos me mostravam que não daria. Desde o começo em nossa primeira briga, a falta de respeito, de honestidade imperava e eu sempre dando chances, remediando, me machucando e sofrendo em silêncio. O tamanho do egoísmo dele não o permite que enxergue o tamanho da minha dor, pois tudo que ele diz saber, é que não consegue viver sem mim por que me ama mais que tudo. E vê-lo mentindo pra si mesmo nesse momento, é o tiro de misericórdia na alma. Por que quem ama não maltrata, não machuca, não trata o outro com tanto desrespeito... ele pode sentir qualquer coisa nojenta por mim dentro daquele ser, mas amor não sinte e estou cada vez mais convencida disso, não importa NADA do que ele diga.

Não saio mais do quarto, por que sem força pra levantar fico presa nas memórias de todos os momentos, erros, estupidez e lembrança de todo diálogo que ele teve com outras, mentiras ditas e a dor que deveria diminuir só aumenta a cada segundo.

Eu só tenho uma certeza, eu posso agora estar na ruína, em um buraco de dor sem cor, sem vida. Mas quando eu me reerguer, eu sei que serei feliz, por que eu mereço depois de tanta dedicação e fé, amor, carinhos e cuidados, receber isso de um Homem de verdade e então não duvidar dos sentimentos dele, não ter desconfiança, simplesmente ser feliz e me entregar a alguém que me mereça.

Pois você Rafael, morreu dentro de mim, sufocado na minha dor, no meu sentimento de desprezo e nojo, e não existe a mínima possibilidade de um dia eu voltar a me dedicar de corpo e alma a você. 
it's over baby.

VOUUU CHORAR TUDOOOOO, PRA LEVANTAR DE UMA VEZ E RECOMEÇAR!



OBRIGADO MEU DEUS, por que sou abençoada e pude ver a verdade!!!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

♥ namorar, morar junto e casar ♥




Estou de volta...1 ano se passou e nem preciso adentrar sobre as inúmeras mudanças que passei. Estágio, faculdade, diversão, paixões e amor.

E hoje vou abordar um tema que tem me custado muita reflexão, altas dose de racionalismo e pés no chão.

Certo dia, estava eu revendo pela milésima vez os filmes da Jane Austen, uma das minhas escritoras favoritas inglesa. Filmes como "razão e sensibilidade" me despertam pra pureza dos sentimentos conjugais do séc. XVIII, me remetendo a uma época em que nós mullheres éramos sim submissas, mas almejávamos valores inestimáveis como casar com um bom provedor e construir uma família estruturada. Éramos educadas para tal e a busca pela pessoa ideal aos padrões da época era a coisa mais importante na vida de uma jovem, quando na maioria das vezes "o amor nascia da convivência e não morria dela". Atentando então pra sensação de satisfação que o filme passou quando a mulher então encontrou esse homem e em pouco tempo útil já se relacionou, casou e teve filhos, sem desperdiçar nenhum tempo de sua juventude, observamos o valor que a construção da família tinha.

Trazendo agora para os dias atuais, me analisando intrínsecamente, tento me perguntar até que ponto eu analiso o meu namorado e a minha relação, como uma relação que possa desenvolver-se a ponto de morarmos juntos, dele se tornar o meu marido e o pai dos meus filhos.

Muito polêmico não? Mas temos que admitir que essa é sempre uma questão que perpassa pela cabeça faminina, não só a minha. O fato, é que me encontro com 23 anos, em um namoro +/- estável a 3 meses, com um sentimento que só cresce e me deparei com uma situaçã: Será mesmo a hora de morar junto e construir com esse homem?

Bom, se fosse antigamente, a oportunidade certamente não seria desperdiçada, se considerado "Um bom partido" para mim, só que antes de morar viriam etapas como: noivar, casar e aí sim unir as escovas de dentes. Hoje porém, possuímos mais tempo de escolha e a opção de unir as escovas sem passar pelas outras fases, pulando etapas da vida. Mas até que ponto isso é saudável?

Analisando:

Antes, deixávamos nossa casa e ambiente familiar para trás, para seguir um caminho sem voltas, com uma enorme segurança de que dali para frente inciaríamos a nossa família e seguiríamos pelo mesmo caminho até a morte, amparadas pela figura do marido e patriarca. Hoje...saímos de casa, para aventurar com outro alguém que mal e porcamente assumiu um compromisso sentimental conosco, sem a menor garantia de ter sucesso, durabilidade. Correndo riscos imensos de voltar para casa com o rabinho entre as pernas, machucadas e com metade dos bens, pois a união estável já assegura direito a bens conjugais.

Então, como saber se é o momento e a pessoa certa?

Correr o risco, me parece a única alternativa, pois não há garantias de sucesso e felicidade nas relações hoje em dia e isso me aflige e muito. No entando, aí seguem análises importantes para termos uma prévia se é com este homem que pretendemos morar juntos, noivar e casar.

1) Instabilidade, insegurança, desonestidade... são problemas crônicos da nossa sociedade. Então começar analisando a personalidade e o caráter dos nossos parceiros, se elas corresponderem aos nossos princípios, já passa da primeira etapa.

2) Ciúmes, hoje as pessoas perderam o respeito pela liberdade um do outro e para dividir por completo a sua vida com alguém é importante garantir noções de espaço, liberdade e respeito.

3) Ambição, egoísmo, não dá pra arriscar com um homem que não pensa em crescer, não pensa em melhorar as finanças e garantir conforto e qualidade de vida ao casal. E pior de tudo só olha pro seu próprio umbigo.

4) Companheirismo, é preciso mais que um parceiro sexual, mas um amigo pra contar nos inúmeros momentos difícieis que podemos passar. Por isso ter certeza de que é alguém que podemos encontrar apoio é de suma importância.

5) É preciso que o sentimento seja AMOR

Depois de esclarecer pra mim mesma o que era preciso que encontrasse no meu namorado e ter concluído que sim, ele alcança todos os pré-requisitos e ainda sim encontrar dúvidas, cheguei a conclusão que só avançando para a etapa de morar junto me indicará se ele é o homem com quem quero construir a minha vida realmente.

Hoje as coisas mudaram, muitas pra pior, mas podemos transforma-las em coisas positivas, e ensaiar viver com alguém que amamos antes de fazer uma escolha que pode ser definitiva em nossas vidas, pode fazer toda a diferença.

Então, Boa Sorteee para mim e para todas que pretendem unir as escovas de dentes com seus amados!!!!

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